13 de out. de 2014

O acidente de Ricardo Monclair

Rio de Janeiro, 13 de outubro de 2014

Sou Ricardo Oliveira, paraplégico há 15 anos (vítima de PAF, pois tentaram roubar minha moto). A vida volta e meia me prega umas peças: em 17 de setembro de 2009, quando voltava para casa no Bairro do Eng. Novo - RJ, parei na calçada e fiquei aguardando o fluxo dos carros diminuir pois precisava contornar um buraco que vazava muita água de esgoto. Inexplicavelmente um motorista de ônibus subiu na calçada (para desviar do mesmo buraco), colidiu comigo e me arrastou por mais de 15/20 metros. Recebi o primeiro atendimento pelo SAMU, fui levado para o Hospital do Andaraí, após o 1º atendimento e de receber alta no mesmo dia, me tratei ambulatorialmente no referido hospital por 1 mês e meio. Fui então encaminhado para o Hospital de Ipanema, onde iniciei tratamento pela comissão de curativos, e também realizei autocuidados por 1 anos e 10 meses. Sucessivas hemorragias, febre alta - 41,3º, e muita debilidade física fizeram com que eu procurasse o Hospital Municipal Miguel Couto. Sucessivas infecções, suspeita de septicemia e declínio do meu estado geral contribuíram para que permanecesse 3 anos e 6 meses internado, no setor de Clinica Médica, período o qual recebi: 24 transfusões de sangue, fui submetido a 10 pulsões venosas profundas. Fiz 10 meses de antibiótico-terapia, sendo 6 meses consecutivos (entenda-se dia e noite). Após 3 debridamentos cirúrgicos, ainda seria submetido a 7 cirurgias. Ah sim, fiz 4 cirurgias em 3 dias (duas no mesmo dia). Recebi sugestão para amputação do membro esquerdo, – RECUSEI. Recebi outra indicação de amputação de membro, só que da perna direita, – RECUSEI. Passado algum tempo, outra sugestão de amputação parcial do membro esquerdo, – RECUSEI.
Atualmente estou em fase final de cicatrização dos meus ferimentos, – 5 anos de tratamento.

JUSTIÇA
Nunca recebi sequer um copo com água da empresa do coletivo. Meu advogado levou 2 anos e 7 meses para dar entrada em meu processo. Me foi negado um pedido de tutela antecipada. Aguardei perícia médica num hospital público durante mais de 1 ano. Na data da perícia, estando eu internado, ainda assim, precisei me deslocar por meios próprios até o local da perícia. A perícia foi realizada em 10 de junho de 2014, até o dia de hoje inexplicavelmente o médico perito não emitiu meu laudo.

SONHO INTERROMPIDO  
Entre os anos de 2002/2004, passei por uma longa internação, superei inúmeras dificuldades. Numa decisão combinada com médicos cirurgiões a época, fui submetido a duas cirurgias num curto espaço de tempo e de alto risco com baixíssimas possibilidades de êxito. Pois bem, aceitei os riscos, venci, contrariando os prognósticos mais pessimistas. Querido e respeitado por médicos e corpo de enfermagem do setor da Cirurgia Geral do Hospital Miguel Couto, comecei a estudar (autodidata) medicina/embriologia humana dentro do hospital. Os médicos me forneciam os livros, motivado e cada vez mais curioso tive a ideia de escrever de próprio punho cartas endereçadas a embaixadas e agências consulares de todo o Brasil, ah sim, o que buscava? Queria uma chance como voluntário em uma cirurgia experimental com células-tronco embrionárias, sim, me candidatei como cobaia-humana e obtive algumas respostas. Selecionei os contatos recebidos por algum tempo, e contatei-os. Escrevi 284 cartas durante os 365 dias do ano de 2004. O resultado de tantas buscas viria um pouco mais tarde. Objetivamente nunca fui chamado, mas obtive dois curiosos convites, precisamente no ano de 2007, mas não tive condições de bancar os custos de uma viagem/estadia para os EUA.

Durante os anos de 2007, ao dezembro de 2010, mesmo ferido depois do atropelamento do ônibus em 2009, ainda sonhando, e como sempre acreditando muito divulguei minha campanha (via textos) para angariar fundos para minha viagem/estadia em solo estrangeiro. Percorrendo a zona carioca, e muitas das vezes de porta em porta, entreguei mais de 100.000 textos. Trabalhei no limite do esgotamento físico humano, dono de uma disciplina quase militar acordava de segunda a sexta 04:30hs da manhã e partia pra guerra. Sabe, alguns dizem que não acredito em Deus, mas não gosto que digam isso, afinal não é verdade. Atualmente estou passando por enorme dificuldade financeira após ter recebido minha alta médica, tanto que sou obrigado a confessar que o hospital está me fazendo falta. Recebo R$ 724,00 LOAS (pensão INSS), pago R$ 246,00 de empréstimo mensalmente. Albergado na sala da casa de minha irmã restam-me poucas economias, pois montei (sem poder custear) uma estrutura caseira de HOME CARE, confiando em meus conhecimentos de enfermagem adquiridos após anos de longas internações médicas.
Atualmente pago (sem poder) duas acompanhantes: uma de segunda a sexta-feira, outra, sábados e domingos. Meu padrão de vida é totalmente incompatível com minha realidade. Ainda preciso realizar duas cirurgias: uma plástica na região glútea, e outra ortopédica no joelho esquerdo. O estado do Rio de Janeiro (até onde sei), não possuí estrutura e/ou recursos para intervenções cirúrgicas tão meticulosas. Em São Paulo, sim. Mas preciso de recursos para mais esta empreitada.

Necessito de doações de qualquer valor, está em jogo minha sobrevivência, bem-estar e minha manutenção diária (cuidados caseiros – curativos, alimentação, e outros), pois até que justiça olhe por mim talvez meu tempo tenha expirado.

22 de mar. de 2014

Astrócitos - esperança de cura para paraplegia

 Pesquisa aponta que célula nervosa presente na própria medula espinhal pode ser a chave para recuperação de lesões medulares. Testes com camundongos mostraram que essas células, denominadas astrócitos, podem ser convertidas em neurônios.
Ao introduzir o gene SOX2 em células nervosas da medula espinhal chamadas astrócitos, os pesquisadores conseguiram transformá-las em neuroblastos (progenitores de neurônios), cujos núcleos estão marcados em azul. (foto: Chun-Li Zhang)
Células-tronco, robôs e até estímulos luminosos: as estratégias usadas para tentar curar lesões na medula espinhal são diversas. Agora um estudo publicado na revista Nature Communications mostrou que a solução pode estar na própria medula. Ao transformar astrócitos (células com formato de estrela responsáveis por dar suporte ao sistema nervoso) em neurônios em testes com camundongos, pesquisadores deram o pontapé inicial para a possível regeneração da espinha dorsal.
A técnica se divide em duas partes. Primeiro, os cientistas introduzem um vírus contendo o gene SOX2 nos astrócitos da medula lesionada do camundongo. Tal gene é capaz de converter os astrócitos em neuroblastos, células progenitoras que dão origem a neurônios. A seguir, o camundongo recebe ácido valproico, medicamento comumente usado para tratar epilepsia e transtorno bipolar, mas que, nesse caso, impulsiona o amadurecimento dos neuroblastos em neurônios.
Zhang: “Por serem produzidos localmente, esses neurônios têm maior chance de formar conexões com neurônios preexistentes”
Diferentemente de técnicas em que a célula é reprogramada in vitro para depois ser implantada no camundongo, o método usado no estudo faz com que a célula retorne ao estágio de progenitora dentro do próprio animal. “Por serem produzidos localmente, esses neurônios têm maior chance de formar conexões com neurônios preexistentes”, explica o geneticista Chun-Li Zhang, pesquisador da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, e coautor do estudo. “Além disso, o neurônio é produzido a partir de um astrócito do próprio paciente, o que evita rejeição pelo sistema imune.”
O pesquisador esclarece que a produção de neurônios na medula é muito limitada e os próprios astrócitos impedem a regeneração do órgão após a lesão. Ao formar uma espécie de cicatriz no local lesionado, os astrócitos criam uma barreira física e liberam substâncias que impedem que neurônios localizados antes da lesão se comuniquem com os que estão depois dela. “Mas é importante salientar que os astrócitos normais são benéficos para o sistema nervoso e que o nosso objetivo é converter em neurônios apenas os astrócitos da cicatriz”, esclarece.
Zhang destaca outro ponto positivo da técnica: após observar os camundongos por um ano, não foi identificada formação de tumor nos animais. Esse efeito adverso preocupa os cientistas que trabalham com conversão de células adultas em células progenitoras.
Resultados preliminares
Apesar das vantagens, os resultados obtidos com a terapia ainda são preliminares. Segundo Zhang, a quantidade de astrócitos convertida em neurônios é baixa; portanto, não foi possível medir o grau de recuperação da medula espinhal dos camundongos após o tratamento.
A quantidade de astrócitos convertida em neurônios é baixa; portanto, não foi possível medir o grau de recuperação da medula após o tratamento
“Cerca de 6% dos astrócitos que receberam o gene foram convertidos, o que equivale a alguns milhares de neurônios produzidos”, diz. Por conta disso, a equipe não fez testes para saber se os animais, que tinham lesão medular severa, conseguiram recuperar a capacidade de locomoção.
Mas o pesquisador está esperançoso quanto aos próximos passos da pesquisa. Agora, a equipe pretende analisar formas de converter os astrócitos em um número maior de neurônios, além de avaliar se esses neurônios conseguem se conectar com as células preexistentes, transmitindo informações a elas. “Por último, pretendemos fazer testes que permitam identificar se a medula espinhal desses camundongos recuperou sua função por completo”, finaliza o geneticista.
 Ciência Hoje On-line
Saúde Genética Medicina Terapia celular
Por: Mariana Rocha
Publicado em 17/03/2014 | Atualizado em 17/03/2014
 

20 de mar. de 2014

Seja bem-vindo amigo leitor


Quem sou:

Ricardo Oliveira (Monclair). Em 6 de junho de 1999, aos 29 anos, ao voltar para a casa de moto, cruzei com um “bonde de traficantes” que roubava carros num sinal de trânsito. Um dos marginais ao me avistar, após eu ter saído de uma curva próxima, correu em minha direção e, sem dizer nada, começou a disparar sua arma. Infelizmente um dos tiros acertou-me logo abaixo da axila esquerda, fraturando quatro costelas, lesionando duas vértebras e perfurando os dois pulmões. Mesmo assim não caí da moto e fugi em disparada. Alguns metros adiante, meus pés saíram das pedaleiras e as pernas ficaram totalmente estáticas e rígidas. Naquele instante, percebi que o tiro tinha acertado minha coluna vertebral e, apesar do corpo dormente e formigando do peito para baixo, continuei conduzindo a moto, mas logo o desespero tomou conta de mim. Subi em uma calçada, freei e caí. Uma vez no chão, olhei para o céu e, como em um filme, o futuro passou por minha cabeça: tudo o que imaginei naquele instante aconteceu e vem acontecendo até hoje.
Após 28 dias em coma, acordo paraplégico! Minhas pernas, frias como o mármore... Observava meus pés, e notava que os dedos começavam a se dobrar, estavam começando a atrofiar. Usava fraldas e uma sonda para urinar. Alimentava-me através de sonda também. Na hora do banho viravam-me de um lado para o outro e ainda assim feridas abriam pelo corpo, sentia-me um boneco fantoche num teatro de horrores. - Aprendi rápido que ficar paraplégico é passar uma humilhação a cada dia. Não existe essa de vida quase normal. Treze anos se passaram, sempre acreditando que hoje será melhor do que foi ontem. Ergui minha cabeça olhei adiante e determinei que as situações extremas me levariam a superação. Não permito que a rotina me acomode e que o medo me impeça de tentar. E vencer a minha paraplegia tornou-se minha obstinação!


e-mail: ricardomonclair@gmail.com

O que são as células-tronco embrionárias?

As células-tronco embrionárias (blastocistos), motivo de tanta controvérsia, têm a capacidade de se diferenciar em qualquer tipo celular e podem ser produzidas a partir de blastocistos humanos. " blastocisto - 5° dia- nesta fase, ele é apenas um aglomerado de 100 células e não um ser humano. O termo embrião refere-se ao ser humano em seus primeiros estágios de desenvolvimento. Não costuma ser usado senão a partir da metade da segunda semana.” (Moore & Persaud, in escopo da embriologia) — Clinicamente falando, a fertilização se completa até 24 hs após o ato sexual, período no qual se forma o “zigoto” (zigoto-célula resultante da fertilização de um óvulo por um espermatozóide). “A divisão do zigoto começa 30 hs após a fertilização. “O zigoto”, por sua vez, divide-se  em células  denominadas “blastômeros", os blastômeros começam a multiplicar-se e dividem-se até a formação da “mórula” (mórula, uma bola sólida de 12 ou mais blastômeros) e é formada três dias após a fertilização, ou seja, 72 hs.” (Moore & Persaud, in “Embriologia Clínica”) Sendo a mórula o último estágio de evolução antes do blastocisto, (blastocisto - 5° dia) e sendo os blastocistos as células-tronco embrionárias. — Ora, então o que dizer da pílula do dia seguinte? — Prática liberada em dezenas de países; método pelo qual interrompe uma suposta gravidez até 72 hs após o ato sexual. Eis a questão... — A ciência comprova que o embrião não têm vida própria até a segunda semana de existência. Se levássemos em conta que a morte é decretada quando pára de funcionar o sistema nervoso, as células-tronco embrionárias (blastocisto) não poderiam ser consideradas como um ser vivo, pois não têm esse sistema. Aliás, começa a desenvolver-se entre o décimo - quarto e décimo - sexto dias. — E o coração, este só é formado após vinte dias. Cientifica e biologicamente, as células criadas não são indivíduos: É VIDA CELULAR!!!)

Obrigado, Ricardo Oliveira

e-mail: ricardomonclair@gmail.com            

A fração de tempo de uma vida

Você se estressa por causa de 10 minutos? — Pois saiba que há 13 anos, equivalentes à: 156 meses, 4475 dias, 113.880 horas, ou então: 163.087.200 milhões de minutos, permaneço deitado ou sentado escutando: “paraplegia não tem cura, nada posso fazer por você”, ou "viva sua vida" como muitos fazem, seja feliz e etc... É fácil dizer quando não se vive essa realidade.  Então: se ninguém pode fazer nada eu posso; estudo minha lesão, busco a cura incessantemente, faço diferente! Minha maior realização será provar a todos que a força de vontade e a determinação de um homem podem mudar sua estória e o destino de muitos. — O tempo passa lentamente quando sofremos e rapidamente quando somos levados a situações extremas. Esperança e sonhos realizados, nem sempre acontecem ao longo de nossa existência enquanto não tomarmos uma atitude, se não tenho saída, o certo a ser feito é criá-la ou aceitar as estatística. Nenhum destino pode ser compartilhado como insistem em nos dizer, acredite: podemos mudar nossas vidas e, até, a história. Querer é poder, O SEGREDO do poder está em querer! Não podemos impedir os reveses da vida, mas podemos escolher como enfrentá-los para sermos lembrados como homens ou mulheres de coragem. Alguém me perguntou até aonde iria minha coragem, lhe respondi: nasci livre e livre morrerei. Preso a uma cadeira de rodas não continuarei. Eu vou vencer minha paraplegia a qualquer preço ainda que esse preço custe minha vida. Não escrevi este texto para ser apelativo, afrontar ou agradar ninguém. Escrevi-o para expressar o que sinto. Através deste sinto-me livre e o que hei de fazer, me libertará para sempre...

Obrigado, Ricardo Oliveira

e-mail: ricardomonclair@gmail.com


Paraplegia / Tetraplegia

As pessoas se acostumaram com o modelo do paraplégico sentado numa cadeira de rodas, bem penteado e arrumado, mas não imaginam que exista toda uma infra-estrutura envolvida e que a maioria, (mais de 85% dos casos), não tem condições de arcar com os custos de um tratamento. Para os que não sabem, paraplegia mata! Não a deficiência em si, mas as sequelas associadas à lesão. Os paraplégicos deparam-se com uma vida de grande incapacidade, requerendo acompanhamento e cuidados contínuos, e a experiência de inúmeros profissionais de saúde, por toda a vida. Complicações de sepse (infecção), são uma importante causa de morte nos paraplégicos, permanecendo o risco pelo resto de suas vidas. Edemas nos membros inferiores, contraturas articulares, problemas respiratórios e dor. O déficit neurológico é permanente e novos problemas de saúde podem desenvolver-se: osteomielite, fístulas e espasmos musculares, sensibilidade profunda, descontrole vesical e intestinal. Isso tudo, além de perda da função e da sensibilidade sexual, em grande parte das lesões. A imobilidade leva a ruptura cutânea (úlceras de decúbito, ou escaras) e, infecções urinárias por toda a vida. — Sei que muitas serão as interpretações de meu texto. Por mais contundente que pareça, já era a hora e o momento de se fazer conhecido nosso real sofrimento. Apesar de polêmica, defendo uma linha de pesquisas na qual sejam utilizados voluntários, quer em terapias e/ou cirurgias experimentais. — Cito exemplos: 1º transplante de coração, 1ª cirurgia de múltiplos transplantes de órgãos, 1º transplante de pulmões, rins, fígado e outros. Até mesmo cirurgias complexas, de alto risco, como a separação de gêmeos siameses. Senhores: tudo é questão de iniciativa; falta apenas um precedente. Não existe progresso sem sacrifícios, nem cura sem voluntários em terapias e/ou cirurgias experimentais. Terapias promissoras de regeneração envolvem a manipulação de células-tronco embrionárias, sim. Células-tronco adultas não se transformam em neurônio é um fato! Não se pode frear a ciência. O que está ocorrendo é o adiamento do inevitável. Eu sou voluntário, eu fiz a minha escolha. Hoje tenho excelente saúde; sequer aparento meus 43 anos, mas e amanhã? — Ninguém vivencia meu dia a dia! Ninguém pode me julgar.

Obrigado, Ricardo Oliveira


e-mail: ricardomonclair@gmail.com

Experiências na China

O Programa Fantástico da Rede Globo exibiu duas matérias (1ª: 31/08/08 e a 2ª: 21/09/08) a respeito de duas BRASILEIRAS que submeteram-se a cirurgias experimentais no exterior.
Camila e Daniela são duas jovens que têm em comum uma firme determinação: recuperar os movimentos do corpo. Daniela ficou tetraplégica em 2006, num acidente de carro em Taubaté, interior de São Paulo. Camila foi vítima de bala perdida no Rio de Janeiro há catorze anos.
As duas estudantes aceitaram o risco! Elas receberam um implante de células–tronco no exterior. Camila em Portugal; Daniela, na China com o Drº Huang Hongyun.
As duas estudantes apostaram alto. Daniela gastou R$ 40 mil. Camila, R$ 93 mil por uma cirurgia de resultado incerto.

Existem coincidências e diferenças entre o tratamento (cirurgia) que ambas receberam e o tratamento que desejo realizar: eu sou cobaia mesmo! Meu tratamento é muito mais específico e objetivo, eu vou ser literalmente estudado para receber uma cirurgia única; não quero dizer que vou obter a cura com somente uma intervenção cirúrgica. Cada caso é um caso, e em ambos os casos descritos acima às mesmas utilizaram um método já conhecido (células-tronco do bulbo olfatório em Camila. Camila recebeu um transplante autólogo. Daniela, utilizou células-tronco de fetos abortados aos 4 meses de gestação), ambos os métodos não são reconhecidos pela comunidade médica internacional. No meu caso também, e o resultado ainda é totalmente desconhecido. — Minha lesão será estudada e participarei de um protocolo nunca antes realizado em seres humanos. Resumo: eu quero a cura de fato, independentemente do tempo e/ou cirurgias a serem realizadas, não vou ficar indo e vindo, me expondo por pouco. Não tenho dinheiro para tal. Eu vou, repito participar de um projeto experimental em toda sua totalidade até obtenção da cura. Eu vou arriscar tudo mesmo! Há 19 anos atrás (1994), o ator americano Christopher Reeve (SUPERMAN) também quis! E tornou-se o grande porta voz e entusiasta das pesquisas com células-tronco. Faleceu em 10/10/2004, vencido pelo tempo e pela ignorância dos homens que supõem ter o poder de decidir o destino da humanidade... — Disseram-lhe NÃO quando se ofereceu como voluntário (cobaia) pelo motivo de ser um homem público e famoso... “São os chamados critérios de elegibilidade”.
Ninguém que não esteja ciente de que o transplante de células-tronco embrionárias para regeneração neurológica ainda não obteve hesito em seres humanos será selecionado.
A cura é possível e já ocorreu em mamíferos, porém o DNA humano é o mais complexo da natureza; muitos motivos escusos a impedem: indústria farmacêutica faturando bilhões de dólares com novos medicamentos é apenas um dos exemplos. A cura é possível, mas tem que acreditar e querer muito, arriscar tudo mesmo e ser despreendido de todos os valores considerados éticos nos dias atuais.  Por esses motivos me apresentei é o único caminho e vou em busca de um resultado final positivo...

Obrigado, Ricardo Oliveira.


e-mail: ricardomonclair@gmail.com

Acredite ...


Doações

Ricardo Oliveira
Banco Itaú: Agência 0272 Conta poupança: 73.462-5/500 RJ
Transferência entre bancos diferentes? — Cód do Banco Itaú: 341
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Tel: (21) 98304-3451

19 de mar. de 2014

Fraturas / Lesões ósseas / Parafusos de seda



Uma equipe formada por engenheiros médicos da Universidade Tufts, do Estado americano de Massachusetts (nordeste dos EUA), e do Centro Médico Beth Israel Deaconess, também nos Estados Unidos, produziu 28 parafusos a partir de moldes nos quais foram colocadas proteínas obtidas de casulos de bicho-da-seda.
Eles foram implantados nos ossos de seis ratos por entre quatro e oito semanas, ao final das quais eles já tinham começado a se dissolver.
Os pesquisadores atribuíram o fato deles se dissolverem à fibra natural em sua composição.
METAL
A expectativa dos cientistas é que essas peças venham a substituir as de metal usadas atualmente no reparo de ossos quebrados.
Quando um osso é fraturado, placas e parafusos de metal são usados para religar e fixar as partes rompidas. Mas, além de serem rígidas e incômodas, essas peças geram risco de infecção.
Em muitos casos, elas têm de ser removidas depois que a fratura foi corrigida, o que requer uma nova cirurgia.
Materiais sintéticos usados como alternativa para evitar esses problemas são difíceis de serem implantados e podem gerar reações inflamatórias, afirmam os pesquisadores.
Já no caso da seda, além de sua composição e rigidez serem parecidas com as do osso, o fato dela ser absorvida pelo organismo torna o material promissor.
"Queremos produzir uma série de aparelhos ortopédicos baseados nessa tecnologia para os casos em que não é desejável que as peças permaneçam no corpo", diz David Kaplan, cientista-chefe do estudo, à BBC News.
"Esse tipo de material não interfere em aparelhos de raio x, não dispara alarmes e não gera sensibilidade ao frio como o metal."
PREVENINDO A DOR:
Divulgada em um estudo na publicação científica Nature Communications, a nova técnica só foi testada em cobaias até agora.
A seda já fora usada em suturas, mas recentemente tem sido aplicada também em implantes médicos.
Pesquisadores alemães cobriram próteses de silicone com uma fina camada de proteínas de seda geradas em laboratório.
Estudos pré-clínicos sugerem que isso reduz ou previne dores causadas pelos implantes.



23 de fev. de 2014

Corrida mundial pela cura de lesões na medula


The Miami Project to Cure Paralysis


January 23, 2013 - Doctors at The Miami Project to Cure Paralysis, a Center of Excellence at the University of Miami Miller School of Medicine, performed the first-ever Food and Drug Administration approved Schwann cell transplantation in a patient with a new spinal cord injury. The procedure, performed at the University of Miami/Jackson Memorial Medical Center, is a Phase 1 clinical trial designed to evaluate the safety and feasibility of transplanting the patient’s own Schwann cells.

“This historic clinical trial represents a giant step forward in a field of medicine where each tangible step has tremendous value. This trial, and these first patients in this trial specifically, are extremely important to our mission of curing paralysis,” said neurosurgeon Barth Green, M.D., Co-Founder and Chairman of The Miami Project, and Professor and Chair of Neurological Surgery. “The Miami Project team includes hundreds of scientists, clinicians, and technicians who have joined hands to make the ‘impossible possible,’ for which this trial is a key goal and dream now being realized. This achievement reaffirms that the tens of millions of dollars and the incalculable work hours were well invested in this first of a kind human Schwann cell project.”
Led by W. Dalton Dietrich, Ph.D., Scientific Director of The Miami Project and Professor of Neurological Surgery, Neurology and Cell Biology & Anatomy, the Schwann cell clinical trial team at The Miami Project is composed of a multi-disciplinary group of basic science and clinical faculty members, scientific staff, and regulatory personnel focused on advancing the trial. The transplantation procedure was conducted by the Principal Investigators of the trial, Drs. Allan Levi, M.D., Ph.D., Professor of Neurological Surgery, Orthopedics, and Rehabilitation, and James Guest, M.D., Ph.D., Associate Professor of Neurological Surgery. The patient had a neurologically complete thoracic spinal injury and received the transplantation of autologous Schwann cells about four weeks post-injury. There have been no adverse events and the team is moving forward with the trial.

“As a basic scientist, the hope is always to increase knowledge and discovery,” said Dietrich. “Not every day are you able to see that translated into the clinical realm with the hopes of bettering the lives of those suffering, so this Phase I clinical trial is a vital step for the field of SCI research, and for The Miami Project team that has been working diligently on this therapeutic concept for more than a quarter of a century. This trial, when completed successfully, will lay the critical foundation for future cell-based therapies to target spinal cord injuries.”
The Miami Project clinical trial will enroll a total of eight participants with acute thoracic SCI. Newly injured patients brought to the trauma center would have to meet the stringent inclusion criteria. The participants will undergo a biopsy of a sensory nerve in one leg to obtain the tissue from which to grow their own Schwann cells. The Schwann cells are then grown in a state-of-the art culturing facility for three to five weeks to generate the number of cells necessary for transplantation, and to undergo the strict purification process. By the time the Schwann cells are surgically transplanted into the injury site, participants will be 26-42 days post-injury.
All procedures will be conducted at UM/Jackson and The Miami Project to Cure Paralysis, with colleagues at the University of Miami Miller School of Medicine. Each participant will be followed intensively for one year after receiving the transplantation surgery, and their neurologic status, medical status, pain symptoms, and muscle spasticity will be evaluated. It is expected that it could be two to three years from the time the first subject is enrolled until the final subject is one year post-transplantation. All participants will continue to be monitored for an additional four years under a separate clinical protocol. This Phase I trial is the foundation upon which The Miami Project will develop future cell transplant trials targeting different types of injuries, times post-injury, and therapeutic combinations.


Ricardo Monclair #ricardomonclair


#ricardomonclair

8 de fev. de 2014

O futuro da medicina personalizada (cet's)


Uma pesquisa promete revolucionar os tratamentos que envolvem células-tronco.
Os cientistas fizeram com que células adultas de camundongos regredissem até se tornarem semelhantes às embrionárias, capazes de se transformarem em qualquer célula do corpo.
Um vídeo mostra a experiência. Bastou pôr as células maduras numa solução um pouco ácida por meia hora para que elas regredissem ao estágio de célula-tronco.
Liderados por uma cientista japonesa, com a colaboração da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, os pesquisadores inseriram essas células-tronco no embrião de um camundongo.
As novas células passaram a integrar vários órgãos do embrião, inclusive o coração - que é possível ver batendo na imagem.
Segundo pesquisadores que revisaram mas não participaram do estudo, se essa técnica funcionar em humanos, ela poderá revolucionar o tratamento de doenças como o câncer, por exemplo. As células-tronco podem evitar o risco de rejeição à transplantes de órgãos já que o paciente receberia tecido feito à partir do próprio corpo. Segundo os cientistas, a pesquisa divulgada nesta quarta marcaria a chegada da era da medicina personalizada.

Pesquisa divulgada em 29/01/2014 na revista científica Nature. 
Fonte: JN 29/01/2014
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.... a respeito do que aconteceu em outubro de 2022

...a respeito do que aconteceu em outubro de 2022 sábias palavras de um homem que dispensa apresentações. www.ricardomonclair.com #ricar...