22 de mar. de 2014

Astrócitos - esperança de cura para paraplegia

 Pesquisa aponta que célula nervosa presente na própria medula espinhal pode ser a chave para recuperação de lesões medulares. Testes com camundongos mostraram que essas células, denominadas astrócitos, podem ser convertidas em neurônios.
Ao introduzir o gene SOX2 em células nervosas da medula espinhal chamadas astrócitos, os pesquisadores conseguiram transformá-las em neuroblastos (progenitores de neurônios), cujos núcleos estão marcados em azul. (foto: Chun-Li Zhang)
Células-tronco, robôs e até estímulos luminosos: as estratégias usadas para tentar curar lesões na medula espinhal são diversas. Agora um estudo publicado na revista Nature Communications mostrou que a solução pode estar na própria medula. Ao transformar astrócitos (células com formato de estrela responsáveis por dar suporte ao sistema nervoso) em neurônios em testes com camundongos, pesquisadores deram o pontapé inicial para a possível regeneração da espinha dorsal.
A técnica se divide em duas partes. Primeiro, os cientistas introduzem um vírus contendo o gene SOX2 nos astrócitos da medula lesionada do camundongo. Tal gene é capaz de converter os astrócitos em neuroblastos, células progenitoras que dão origem a neurônios. A seguir, o camundongo recebe ácido valproico, medicamento comumente usado para tratar epilepsia e transtorno bipolar, mas que, nesse caso, impulsiona o amadurecimento dos neuroblastos em neurônios.
Zhang: “Por serem produzidos localmente, esses neurônios têm maior chance de formar conexões com neurônios preexistentes”
Diferentemente de técnicas em que a célula é reprogramada in vitro para depois ser implantada no camundongo, o método usado no estudo faz com que a célula retorne ao estágio de progenitora dentro do próprio animal. “Por serem produzidos localmente, esses neurônios têm maior chance de formar conexões com neurônios preexistentes”, explica o geneticista Chun-Li Zhang, pesquisador da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, e coautor do estudo. “Além disso, o neurônio é produzido a partir de um astrócito do próprio paciente, o que evita rejeição pelo sistema imune.”
O pesquisador esclarece que a produção de neurônios na medula é muito limitada e os próprios astrócitos impedem a regeneração do órgão após a lesão. Ao formar uma espécie de cicatriz no local lesionado, os astrócitos criam uma barreira física e liberam substâncias que impedem que neurônios localizados antes da lesão se comuniquem com os que estão depois dela. “Mas é importante salientar que os astrócitos normais são benéficos para o sistema nervoso e que o nosso objetivo é converter em neurônios apenas os astrócitos da cicatriz”, esclarece.
Zhang destaca outro ponto positivo da técnica: após observar os camundongos por um ano, não foi identificada formação de tumor nos animais. Esse efeito adverso preocupa os cientistas que trabalham com conversão de células adultas em células progenitoras.
Resultados preliminares
Apesar das vantagens, os resultados obtidos com a terapia ainda são preliminares. Segundo Zhang, a quantidade de astrócitos convertida em neurônios é baixa; portanto, não foi possível medir o grau de recuperação da medula espinhal dos camundongos após o tratamento.
A quantidade de astrócitos convertida em neurônios é baixa; portanto, não foi possível medir o grau de recuperação da medula após o tratamento
“Cerca de 6% dos astrócitos que receberam o gene foram convertidos, o que equivale a alguns milhares de neurônios produzidos”, diz. Por conta disso, a equipe não fez testes para saber se os animais, que tinham lesão medular severa, conseguiram recuperar a capacidade de locomoção.
Mas o pesquisador está esperançoso quanto aos próximos passos da pesquisa. Agora, a equipe pretende analisar formas de converter os astrócitos em um número maior de neurônios, além de avaliar se esses neurônios conseguem se conectar com as células preexistentes, transmitindo informações a elas. “Por último, pretendemos fazer testes que permitam identificar se a medula espinhal desses camundongos recuperou sua função por completo”, finaliza o geneticista.
 Ciência Hoje On-line
Saúde Genética Medicina Terapia celular
Por: Mariana Rocha
Publicado em 17/03/2014 | Atualizado em 17/03/2014
 

20 de mar. de 2014

Seja bem-vindo amigo leitor


Quem sou:

Ricardo Oliveira (Monclair). Em 6 de junho de 1999, aos 29 anos, ao voltar para a casa de moto, cruzei com um “bonde de traficantes” que roubava carros num sinal de trânsito. Um dos marginais ao me avistar, após eu ter saído de uma curva próxima, correu em minha direção e, sem dizer nada, começou a disparar sua arma. Infelizmente um dos tiros acertou-me logo abaixo da axila esquerda, fraturando quatro costelas, lesionando duas vértebras e perfurando os dois pulmões. Mesmo assim não caí da moto e fugi em disparada. Alguns metros adiante, meus pés saíram das pedaleiras e as pernas ficaram totalmente estáticas e rígidas. Naquele instante, percebi que o tiro tinha acertado minha coluna vertebral e, apesar do corpo dormente e formigando do peito para baixo, continuei conduzindo a moto, mas logo o desespero tomou conta de mim. Subi em uma calçada, freei e caí. Uma vez no chão, olhei para o céu e, como em um filme, o futuro passou por minha cabeça: tudo o que imaginei naquele instante aconteceu e vem acontecendo até hoje.
Após 28 dias em coma, acordo paraplégico! Minhas pernas, frias como o mármore... Observava meus pés, e notava que os dedos começavam a se dobrar, estavam começando a atrofiar. Usava fraldas e uma sonda para urinar. Alimentava-me através de sonda também. Na hora do banho viravam-me de um lado para o outro e ainda assim feridas abriam pelo corpo, sentia-me um boneco fantoche num teatro de horrores. - Aprendi rápido que ficar paraplégico é passar uma humilhação a cada dia. Não existe essa de vida quase normal. Treze anos se passaram, sempre acreditando que hoje será melhor do que foi ontem. Ergui minha cabeça olhei adiante e determinei que as situações extremas me levariam a superação. Não permito que a rotina me acomode e que o medo me impeça de tentar. E vencer a minha paraplegia tornou-se minha obstinação!


e-mail: ricardomonclair@gmail.com

O que são as células-tronco embrionárias?

As células-tronco embrionárias (blastocistos), motivo de tanta controvérsia, têm a capacidade de se diferenciar em qualquer tipo celular e podem ser produzidas a partir de blastocistos humanos. " blastocisto - 5° dia- nesta fase, ele é apenas um aglomerado de 100 células e não um ser humano. O termo embrião refere-se ao ser humano em seus primeiros estágios de desenvolvimento. Não costuma ser usado senão a partir da metade da segunda semana.” (Moore & Persaud, in escopo da embriologia) — Clinicamente falando, a fertilização se completa até 24 hs após o ato sexual, período no qual se forma o “zigoto” (zigoto-célula resultante da fertilização de um óvulo por um espermatozóide). “A divisão do zigoto começa 30 hs após a fertilização. “O zigoto”, por sua vez, divide-se  em células  denominadas “blastômeros", os blastômeros começam a multiplicar-se e dividem-se até a formação da “mórula” (mórula, uma bola sólida de 12 ou mais blastômeros) e é formada três dias após a fertilização, ou seja, 72 hs.” (Moore & Persaud, in “Embriologia Clínica”) Sendo a mórula o último estágio de evolução antes do blastocisto, (blastocisto - 5° dia) e sendo os blastocistos as células-tronco embrionárias. — Ora, então o que dizer da pílula do dia seguinte? — Prática liberada em dezenas de países; método pelo qual interrompe uma suposta gravidez até 72 hs após o ato sexual. Eis a questão... — A ciência comprova que o embrião não têm vida própria até a segunda semana de existência. Se levássemos em conta que a morte é decretada quando pára de funcionar o sistema nervoso, as células-tronco embrionárias (blastocisto) não poderiam ser consideradas como um ser vivo, pois não têm esse sistema. Aliás, começa a desenvolver-se entre o décimo - quarto e décimo - sexto dias. — E o coração, este só é formado após vinte dias. Cientifica e biologicamente, as células criadas não são indivíduos: É VIDA CELULAR!!!)

Obrigado, Ricardo Oliveira

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A fração de tempo de uma vida

Você se estressa por causa de 10 minutos? — Pois saiba que há 13 anos, equivalentes à: 156 meses, 4475 dias, 113.880 horas, ou então: 163.087.200 milhões de minutos, permaneço deitado ou sentado escutando: “paraplegia não tem cura, nada posso fazer por você”, ou "viva sua vida" como muitos fazem, seja feliz e etc... É fácil dizer quando não se vive essa realidade.  Então: se ninguém pode fazer nada eu posso; estudo minha lesão, busco a cura incessantemente, faço diferente! Minha maior realização será provar a todos que a força de vontade e a determinação de um homem podem mudar sua estória e o destino de muitos. — O tempo passa lentamente quando sofremos e rapidamente quando somos levados a situações extremas. Esperança e sonhos realizados, nem sempre acontecem ao longo de nossa existência enquanto não tomarmos uma atitude, se não tenho saída, o certo a ser feito é criá-la ou aceitar as estatística. Nenhum destino pode ser compartilhado como insistem em nos dizer, acredite: podemos mudar nossas vidas e, até, a história. Querer é poder, O SEGREDO do poder está em querer! Não podemos impedir os reveses da vida, mas podemos escolher como enfrentá-los para sermos lembrados como homens ou mulheres de coragem. Alguém me perguntou até aonde iria minha coragem, lhe respondi: nasci livre e livre morrerei. Preso a uma cadeira de rodas não continuarei. Eu vou vencer minha paraplegia a qualquer preço ainda que esse preço custe minha vida. Não escrevi este texto para ser apelativo, afrontar ou agradar ninguém. Escrevi-o para expressar o que sinto. Através deste sinto-me livre e o que hei de fazer, me libertará para sempre...

Obrigado, Ricardo Oliveira

e-mail: ricardomonclair@gmail.com


Paraplegia / Tetraplegia

As pessoas se acostumaram com o modelo do paraplégico sentado numa cadeira de rodas, bem penteado e arrumado, mas não imaginam que exista toda uma infra-estrutura envolvida e que a maioria, (mais de 85% dos casos), não tem condições de arcar com os custos de um tratamento. Para os que não sabem, paraplegia mata! Não a deficiência em si, mas as sequelas associadas à lesão. Os paraplégicos deparam-se com uma vida de grande incapacidade, requerendo acompanhamento e cuidados contínuos, e a experiência de inúmeros profissionais de saúde, por toda a vida. Complicações de sepse (infecção), são uma importante causa de morte nos paraplégicos, permanecendo o risco pelo resto de suas vidas. Edemas nos membros inferiores, contraturas articulares, problemas respiratórios e dor. O déficit neurológico é permanente e novos problemas de saúde podem desenvolver-se: osteomielite, fístulas e espasmos musculares, sensibilidade profunda, descontrole vesical e intestinal. Isso tudo, além de perda da função e da sensibilidade sexual, em grande parte das lesões. A imobilidade leva a ruptura cutânea (úlceras de decúbito, ou escaras) e, infecções urinárias por toda a vida. — Sei que muitas serão as interpretações de meu texto. Por mais contundente que pareça, já era a hora e o momento de se fazer conhecido nosso real sofrimento. Apesar de polêmica, defendo uma linha de pesquisas na qual sejam utilizados voluntários, quer em terapias e/ou cirurgias experimentais. — Cito exemplos: 1º transplante de coração, 1ª cirurgia de múltiplos transplantes de órgãos, 1º transplante de pulmões, rins, fígado e outros. Até mesmo cirurgias complexas, de alto risco, como a separação de gêmeos siameses. Senhores: tudo é questão de iniciativa; falta apenas um precedente. Não existe progresso sem sacrifícios, nem cura sem voluntários em terapias e/ou cirurgias experimentais. Terapias promissoras de regeneração envolvem a manipulação de células-tronco embrionárias, sim. Células-tronco adultas não se transformam em neurônio é um fato! Não se pode frear a ciência. O que está ocorrendo é o adiamento do inevitável. Eu sou voluntário, eu fiz a minha escolha. Hoje tenho excelente saúde; sequer aparento meus 43 anos, mas e amanhã? — Ninguém vivencia meu dia a dia! Ninguém pode me julgar.

Obrigado, Ricardo Oliveira


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Experiências na China

O Programa Fantástico da Rede Globo exibiu duas matérias (1ª: 31/08/08 e a 2ª: 21/09/08) a respeito de duas BRASILEIRAS que submeteram-se a cirurgias experimentais no exterior.
Camila e Daniela são duas jovens que têm em comum uma firme determinação: recuperar os movimentos do corpo. Daniela ficou tetraplégica em 2006, num acidente de carro em Taubaté, interior de São Paulo. Camila foi vítima de bala perdida no Rio de Janeiro há catorze anos.
As duas estudantes aceitaram o risco! Elas receberam um implante de células–tronco no exterior. Camila em Portugal; Daniela, na China com o Drº Huang Hongyun.
As duas estudantes apostaram alto. Daniela gastou R$ 40 mil. Camila, R$ 93 mil por uma cirurgia de resultado incerto.

Existem coincidências e diferenças entre o tratamento (cirurgia) que ambas receberam e o tratamento que desejo realizar: eu sou cobaia mesmo! Meu tratamento é muito mais específico e objetivo, eu vou ser literalmente estudado para receber uma cirurgia única; não quero dizer que vou obter a cura com somente uma intervenção cirúrgica. Cada caso é um caso, e em ambos os casos descritos acima às mesmas utilizaram um método já conhecido (células-tronco do bulbo olfatório em Camila. Camila recebeu um transplante autólogo. Daniela, utilizou células-tronco de fetos abortados aos 4 meses de gestação), ambos os métodos não são reconhecidos pela comunidade médica internacional. No meu caso também, e o resultado ainda é totalmente desconhecido. — Minha lesão será estudada e participarei de um protocolo nunca antes realizado em seres humanos. Resumo: eu quero a cura de fato, independentemente do tempo e/ou cirurgias a serem realizadas, não vou ficar indo e vindo, me expondo por pouco. Não tenho dinheiro para tal. Eu vou, repito participar de um projeto experimental em toda sua totalidade até obtenção da cura. Eu vou arriscar tudo mesmo! Há 19 anos atrás (1994), o ator americano Christopher Reeve (SUPERMAN) também quis! E tornou-se o grande porta voz e entusiasta das pesquisas com células-tronco. Faleceu em 10/10/2004, vencido pelo tempo e pela ignorância dos homens que supõem ter o poder de decidir o destino da humanidade... — Disseram-lhe NÃO quando se ofereceu como voluntário (cobaia) pelo motivo de ser um homem público e famoso... “São os chamados critérios de elegibilidade”.
Ninguém que não esteja ciente de que o transplante de células-tronco embrionárias para regeneração neurológica ainda não obteve hesito em seres humanos será selecionado.
A cura é possível e já ocorreu em mamíferos, porém o DNA humano é o mais complexo da natureza; muitos motivos escusos a impedem: indústria farmacêutica faturando bilhões de dólares com novos medicamentos é apenas um dos exemplos. A cura é possível, mas tem que acreditar e querer muito, arriscar tudo mesmo e ser despreendido de todos os valores considerados éticos nos dias atuais.  Por esses motivos me apresentei é o único caminho e vou em busca de um resultado final positivo...

Obrigado, Ricardo Oliveira.


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Acredite ...


Doações

Ricardo Oliveira
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Tel: (21) 98304-3451

19 de mar. de 2014

Fraturas / Lesões ósseas / Parafusos de seda



Uma equipe formada por engenheiros médicos da Universidade Tufts, do Estado americano de Massachusetts (nordeste dos EUA), e do Centro Médico Beth Israel Deaconess, também nos Estados Unidos, produziu 28 parafusos a partir de moldes nos quais foram colocadas proteínas obtidas de casulos de bicho-da-seda.
Eles foram implantados nos ossos de seis ratos por entre quatro e oito semanas, ao final das quais eles já tinham começado a se dissolver.
Os pesquisadores atribuíram o fato deles se dissolverem à fibra natural em sua composição.
METAL
A expectativa dos cientistas é que essas peças venham a substituir as de metal usadas atualmente no reparo de ossos quebrados.
Quando um osso é fraturado, placas e parafusos de metal são usados para religar e fixar as partes rompidas. Mas, além de serem rígidas e incômodas, essas peças geram risco de infecção.
Em muitos casos, elas têm de ser removidas depois que a fratura foi corrigida, o que requer uma nova cirurgia.
Materiais sintéticos usados como alternativa para evitar esses problemas são difíceis de serem implantados e podem gerar reações inflamatórias, afirmam os pesquisadores.
Já no caso da seda, além de sua composição e rigidez serem parecidas com as do osso, o fato dela ser absorvida pelo organismo torna o material promissor.
"Queremos produzir uma série de aparelhos ortopédicos baseados nessa tecnologia para os casos em que não é desejável que as peças permaneçam no corpo", diz David Kaplan, cientista-chefe do estudo, à BBC News.
"Esse tipo de material não interfere em aparelhos de raio x, não dispara alarmes e não gera sensibilidade ao frio como o metal."
PREVENINDO A DOR:
Divulgada em um estudo na publicação científica Nature Communications, a nova técnica só foi testada em cobaias até agora.
A seda já fora usada em suturas, mas recentemente tem sido aplicada também em implantes médicos.
Pesquisadores alemães cobriram próteses de silicone com uma fina camada de proteínas de seda geradas em laboratório.
Estudos pré-clínicos sugerem que isso reduz ou previne dores causadas pelos implantes.



.... a respeito do que aconteceu em outubro de 2022

...a respeito do que aconteceu em outubro de 2022 sábias palavras de um homem que dispensa apresentações. www.ricardomonclair.com #ricar...