Rio de janeiro, 20 de
janeiro de 2018
Sou
Ricardo Oliveira — Em 06 de junho de 1999, me
deparei com um “bonde de traficantes” fazendo arrastão num sinal de trânsito.
Um dos marginais, após eu ultrapassar de moto um ônibus parado, correu em minha
direção disparando sua arma. Infelizmente um dos tiros acertou-me logo abaixo
da axila esquerda, lesionando duas vértebras. Naquele instante, percebi que o
tiro havia acertado minha coluna vertebral, fiquei paraplégico. Mesmo assim não
caí da moto, e fugi em disparada, vindo a tombar minutos depois. Eu tinha 29 anos, minha vida foi
interrompida num lindo domingo de sol.
Reabilitação
e superação dependem da logística e metodologia empregadas, vejamos: número de
pessoas envolvidas, sejam elas amigos e/ou familiares. Disponibilidade de tempo
dessas pessoas e comprometimento. Conjunto de profissionais qualificados, a
cada qual sua especialidade. Estrutura para deslocamento por meios próprios.
Investimento na manutenção do tratamento; pois, sem aporte financeiro, é inviável
a reabilitação. Há 18 anos luto por dignidade.
A
paraplegia não é doença, mas é um mal tido como incurável desde antes de
Cristo. Os lesionados medulares desejam a cura, porém somos compelidos de
esperanças. — Busquei respostas na literatura médica, autodidata, vislumbrei na
clonagem terapêutica de células-tronco a única possibilidade de cura. Meu BLOG http://leao4ever.blogspot.com explica a terapêutica numa linguagem acessível. Cirurgias experimentais e
promissoras são desenvolvidas em países cuja legislação vigente é favorável,
fui selecionado certa vez (Cobaia-Humana), porém faltou-me suporte financeiro
para deslocamentos. A dor é uma experiência individual, ela desperta
sentimentos diferentes em pessoas diferentes.
Existem 1 Bilhão de pessoas com alguma deficiência no mundo, algo ousado e
revolucionário precisa acontecer. Não tenho medo da morte, tenho saudade
da vida.
Em 17
de setembro de 2009, sofri uma nova tragédia pessoal, um ônibus subiu a calçada
numa manobra irresponsável e destruiu minhas árduas conquistas, sofri uma longa
internação: 3 anos e 6 meses, — a qual realizei
diversas cirurgias. Permaneci 3 anos e 3 meses tomando banho num leito. As
sequelas resultantes deste trágico episódio foram mais sérias que a própria
paraplegia. Por mais incrédulo que pareça, existe tratamento. Tenho 47 anos,
aparência jovial, saúde de ferro, mas passo inúmeras dificuldades. Sou um
guerreiro num duelo desigual, isso não é justo. Se
minha história chegasse a mídia ou tivesse um apresentador de TV envolvido,
algo já teria acontecido. Credibilidade é o que me falta.
Minha
narrativa completa é longa. — Necessito de ajuda financeira para custear minha
cuidadora, a doação de R$ 1.500,00 mensais até dezembro de 2018, me traria
enorme alento. Necessito de R$ 30.000,00 para recomeçar minha vida, cansei de
passar temporadas na casa de uns e outros. Sei que deveria criar planilhas
explicando motivo de tal valor, porém estou desgastado por falsas promessas,
e/ou correntes mirabolantes. Peço o benefício da dúvida. Não permito que
a rotina me acomode nem que o medo me impeça de tentar. As muitas
faces da dor transmutam a essência humana.
Obrigado,
Ricardo Oliveira
e-mail
ricardomonclair@gmail.com
CEL (21)
97200-4831 (Somente WhatsApp)
#ricardomonclair
Ricardo
Oliveira
Banco
Itaú (Código 341) - Rio de Janeiro – RJ
Agência
0272
Conta
Corrente 73462-5
CPF
000.831.577-94
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